sábado, 20 de junho de 2009

Para driblar a crise

No texto “A Teoria Econômica Keynesiana e a Grande Depressão”, o autor explica de maneira peculiar a doutrina desenvolvida por Keynes para enfrentar as crises financeiras típicas de um sistema capitalista.
Segundo o autor, o fluxo de capital em um mercado se dá de maneira cíclica, batizada por ele de “fluxo circular”. Isto é: a venda dos produtos, bens e serviços produzidos pelas indústrias geram, consequentemente, certa quantidade de renda, necessária para arcar com os custos de produção destes mesmos bens e os salários dos trabalhadores. Estes trabalhadores, por sua vez, são também os compradores destes materiais produzidos. E assim a economia gira de maneira equilibrada.
No entanto, Keynes aponta falhas nesse processo. Segundo ele, nem toda a renda adquirida pela sociedade é gasta na forma de bens de mercado e serviços, o que faria, inevitavelmente, com que apenas parte dos custos de produção fossem cobertos. Neste contexto, os momentos de crise estariam associados justamente a essa falha no sistema. Uma das soluções propostas por ele reside na intervenção estatal, que se daria, por exemplo, por meio de uma guerra, a “economia de guerra”. Ainda segundo sua visão, estes conflitos seriam um dos únicos capazes de injetar dinheiro na economia, através da compra e venda de armamentos e de outros utensílios, promovendo, assim, o reequlíbrio econômico.

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