quarta-feira, 24 de junho de 2009

Já aconteceu décadas atrás, porém não aprenderam

O mundo passou há alguns meses atrás e ainda esta passando por uma crise em suas bolsas de valores e nas suas economias tanto local quanto externa, crise essa que já se repetiu há algumas décadas atrás, mas parece que a maior potencia do mundo ainda não aprendeu a lição e acabou fazendo pela segunda vez uma reviravolta no mundo deixando uma enorme insegurança para nação.
No início do século XX, os Estados Unidos viviam o seu período de prosperidade e de pleno desenvolvimento, até que a partir de 1925, apesar de toda a euforia, a economia norte-americana começou a passa por sérias dificuldades. Podemos identificar dois motivos que acarretaram a crise:
O aumento da produção que não acompanhou o aumento dos salários. Além de a mecanização ter gerado muito desemprego.
A recuperação dos países europeus, logo após a 1ª Guerra Mundial. Esses eram potenciais compradores dos Estados Unidos, porém reduziram isso drasticamente devido à recuperação de suas econômicas.
Diante da contínua produção, gerada pela euforia norte-americana, e a falta de consumidores, houve uma crise de superprodução. Os agricultores, para armazenar os cereais, pegavam empréstimos, e logo após, perdiam suas terras. As indústrias foram forçadas a diminuir a sua produção e demitir funcionários, agravando mais ainda a crise.
A crise naturalmente chegou ao mercado de ações. Os preços dos papéis na Bolsa de Nova York, um dos maiores centros capitalistas da época, despencaram, ocasionando quebra. Com isso, milhares de bancos, indústrias e empresas rurais foram à falência e pelo menos 12 milhões de norte-americanos perderam o emprego.
A crise de 1929 levou o mundo a uma grande turbulência no país mais rico do mundo, a renda total dos trabalhadores da indústria e da agricultura foi literalmente amputada pela metade. A produção de aço foi reduzida a menos de 20% da sua capacidade. As exportações, que ultrapassavam os cinco bilhões de dólares, mal chegavam a 1,5 bilhão; as importações passaram de quatro bilhões e meio para cerca de um bilhão. Depois de 4.600 falências bancárias em três anos, todos os bancos do país fecharam seus guichês em março de 1933 no apogeu da crise financeira.
Com esse desastre na economia no ano de 1929 Roosevelt lançou um programa de medidas sociais e econômicas fundamentada na intervenção do Estado, que tinha como objetivo principal a reconstrução da economia capitalista norte-americana, Para realizá-lo, o novo presidente cercou-se de intelectuais respeitados, deveriam orientar o governo na concretização das medidas. Esse grupo de especialistas ficou conhecido como a confiança do governo americano.
Nos dias atuais o mundo esta se recuperando de uma queda que quase levou o pais a um desastre total, porém com a transição da presidência América as coisas se mostravam estar andando para outro caminho, ou seja a economia começou a andar, porém com certos receios de que a qualquer momento a montanha as bolsas de valores pode desabar a qualquer momento.
O que talvez precise deixar claro é que essas crises financeiras já foram citadas por Marx e que se pararmos para pensar do jeito que o mundo capitalista anda as coisas só tem a piora e por ai podemos chegar a conclusão de que a economia mundial não passa de uma montanha russa que cada vez mais vai avançando seus limites até um dia ela desabar de vez e fizer as nações entrar em guerra econômica como já é vista em alguns paises.

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