quinta-feira, 18 de junho de 2009

E a crise continua...

Keynesianismo: teoria econômica fundamentada por John Maynard Keynes, o economista inglês que afirmou o Estado como agente indispensável no controle da economia, o que é oposto ao neoliberalismo, que vai contra a qualquer intervenção estatal na economia. Conhecido como “Estado do Bem Estar Social”, o Keynesianismo atribuiu ao Estado o poder de conceber benefícios sociais à população que garantissem um padrão mínimo de vida, como o salário mínimo, seguro desemprego e a redução da jornada de trabalho.
A teoria keynesiana afirma que o lucro da produção deve ser investido na indústria, ao mesmo tempo que os trabalhadores pudessem absorver toda essa produção com os seus salários, e assim o capitalismo funcionar perfeitamente. Esse fundamento, registrados por Keynes em 1936 na sua obra Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda foi aplicada por Roosevelt, com o New Deal, na tentativa de recuperar a economia americana após a crise de 1929, também chamada de Grande Depressão.
Da mesma forma que a crise de 29, a crise que assolou o Brail em 2008 derrubou uma potência em ascensão, só que em escalas menores. Como aceitar que, de repente, demissões em massa assolem um país cuja economia só crescia, permanecendo ativa e positiva? Ainda da mesma maneira, as decisões ficam a rigor do lucro, e não das necessidades do homem. Logo, não há por quê devolver as vagas aos desempregados se não houver concentração de renda das empresas que quebraram.
Os EUA conseguiram sair do buraco com a chegada da Segunda Guerra Mundial, que elevou a produção bélica e deu oportunidades a todos os tipos de mãos-de-obra, elevando o lucro e tornando a economia positiva novamente. Agora, o que será necessário para que o Brasil consiga elevar seus lucros e retomar o crescimento econômico? Uma guerra?
Evitar as crises nesse mundo globalizado tornou-se algo complicado, já que, se a economia dos EUA – a maior potência do mundo – oscilar, todos os outros países oscilam com eles. É um ciclo vicioso e para se desevincular disso, o Brasil precisa tomar as rédeas da sua economia e agir perante as dificuldades finaceiras, sempre tentando ao máximo desvincular-se do dólar. Aí entraria Keynes com sua teoria – muito bonita, por sinal – de que o capital em excesso deve ser investido no bem-estar social. Mas as perguntas ainda estão sem respostas e o mundo continua combatendo as consequências daquela globalização econômica tão idealizada pela Revolução Tecnológica.

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