terça-feira, 23 de junho de 2009

Erro histórico

Talvez o homem ainda use a história apenas para se entreter e não para aprender com os erros do passado. Primeiro erro: achar que o mercado possui auto-controle. Segundo erro: considerar a produção de armamentos uma forma de erguer a economia. Terceiro erro: Segunda Guerra Mundial.

Então, visemos as pessoas desesperadas, as buscas constantes por uma solução imediata para a crise. A União Europeia já se fecha em seu ostracismo e busca líderes de extrema direita. Os EUA se permitem sonhar o mundo diferente de Obama, mas está atado aos desejos da grande China. A Coreia do Norte e o Irã se levantam para cutucar novamente as feridas do ocidente. Enquanto isso, os países chamados em desenvolvimento assistem tudo de olhos abertos sem entender muito bem o que está acontecendo. Afinal, a discussão no Brasil é se a crise afetará ou não a economia nacional. Contudo, ela já está acontecendo, não há mais tempo para uma reflexão anterior ao problema.

O cenário é bem favorável a uma Terceira Guerra, se não fosse o formalismo da política atual que tudo tenta para parecer buscar “o bem do mundo”. Em meio à crise, temos milhares de pacotes de estímulo econômico, fusões de grandes empresas e discursos encorajadores. A imprensa se limita a isso. Não sabemos qual o verdadeiro plano, o que, de acordo com Keynes, seria o “projeto de utilidade social” da vez.

Poder ser que a nova regra de três esteja dada. Grande Depressão está para crise econômica atual, assim como a produção de armamentos em larga escala está para fornecer dinheiro do contribuinte às grandes empresas, também em larga escala. Afinal, um formalismo que não ficou por trás dos panos, apenas teve seu título neutralizado para parecer soluções e não mais um deslize dos governos em se preocupar com a economia, ao invés das pessoas

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