quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

O lado negro do Google

Apesar de poder reunir daqui a algum tempo todos os documentos já escritos, site de buscas traz a escória da humanidade em 0,26 segundos


Diariamente, recebemos diversas informações de todos os meios possíveis. A profusão desse material e a rapidez como isso tem se imposto no cotidiano das pessoas põe em xeque até que ponto documentos, como livros, jornais e revistas, sobreviverão. O Google, muito além de ser uma ferramenta que traz esse tipo de informação, mostra também em seus resultados coisas absurdas.


Em uma rápida pesquisa por pedofilia, é possível encontrar, em 0,26 segundos, quase 4 milhões de links como resultado. Antes da web, para se ter acesso ao conteúdo de jornais ou revistas, era preciso ir à banca comprar o seu, ou fazer a assinatura. Depois da internet, podemos acessar o que quiseremos com um simples clicar do mouse.


Isso passa a ser perigoso quando crianças passam a ter acesso sem nenhum tipo de censura ao conteúdo da rede. Fora que há pessoas em todo o mundo mal intencionadas que postam absurdos em locais nos quais é praticamente impossível haver algum tipo de controle.
Portanto, apesar de termos acesso a um conteúdo quase infinito e que, teoricamente, nos emancipa, o Google é muito mais do que uma simples enciclopédia. Além de trazer os principais verbetes, organizados por relevância, ele traz também conteúdo impróprio, pornografia e crimes virtuais.


Com a possibilidade de escrever sem ser identificado na internet, os crimes ficam ainda mais simples, já que a polícia só teria como rastrear os IP`s (registros dos computadores) para punir o indivíduo. No entanto, aqueles que querem cometer crimes e ficarem impunes usam máquinas de lan houses e cafés.


Por isso, uma legislação mais dura à internet é fundamental para regularizá-la. Porque ela ainda é uma terra de ninguém e um local sem lei.

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