Ana Carolina Castilho
Roberto Kurz começa seu texto “Perdedores Globais” introduzindo a “globalização” como a nova palavra que prevalece na economia nos tempos de hoje. Para ele, a ciência política se encontra numa profunda crise e um dos motivos foi o surgimento de um sistema de coordenadas a partir da década de 80, que impulsionou a criação de um mercado único e global.
Podemos dizer que a globalização é um processo econômico e social, que acaba promovendo uma integração entre o mundo todo, tanto dos países quanto das pessoas. Assim a população e o governo dos países podem trocar idéias, realizar transações financeiras, além de espalhar sua cultura pelo planeta. Por isso, hoje vivemos em um mundo do consumo, onde podemos ter praticamente tudo que quisermos. O avanço tecnológico e esse mundo sem fronteiras que temos, nos permite conquistar coisas que jamais sonharíamos alguns anos atrás.
A globalização acontece quando os mercados internos de um país encontram-se saturados, fazendo com que as empresas multinacionais tentem conquistar novos mercados e consumidores. A intensa concorrência que essas empresas enfrentam, faz com que elas se utilizem cada vez mais de recursos tecnológicos avançados e produzam suas mercadorias em países onde a mão de obra e a matéria prima são mais baratas, para dessa forma abaixarem cada vez mais os preços. Desse modo, segundo o autor, “até mesmo administradores de empreendimentos médios tornam-se aos poucos “global players”.
Porém, essa busca desenfreada de mercados e tecnologia leva ao desemprego e a desigualdade social, favorecendo apenas as camadas superiores da sociedade, “donas” de praticamente todo o capital. As máquinas roubam o lugar dos empregados ou os empregados são de países como a China, em que o trabalho é duro e o salário é baixo. E isso só tende a aumentar.
Desse modo chegamos a 2008 com uma crise mundial, onde o Estado não possui mais controle do capital, os países precisam cada vez de estrutura e o Estado precisa abrir espaço para empresas do mundo todo.Como vamos solucionar esse impasse, que ao mesmo tempo em que ajuda, atrapalha? O desemprego esta aí, a pobreza está aí e as pessoas que estão passando fome e frio nas ruas não são as ajudadas pelo Estado e nem pela globalização. Muito pelo contrário. Assim, vamos levando a vida, com a esperança que um dia os Estados voltem a olhar para os “pequenos”.
domingo, 14 de junho de 2009
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