Célia Oliveira
Hoje é evidente para todos que a atual crise não é meramente financeira ou localizada num grupo de países. A crise é global e emana do centro do sistema capitalista mundial, sobretudo da sua potência central, os Estados Unidos.
Os governos e os bancos centrais utilizam todos os instrumentos para estabilizar o sistema financeiro, estimular o “motor” do crédito do qual depende o sistema capitalista. Mas apesar das massivas doses de liquidez injetadas no mercado, das reduções das taxas de juro e de volumosos pacotes de investimento de influência keynesiana, a crise continua a aprofundar-se: tenta-se estimular o crédito, esquecendo-se do já excessivo endividamento, os bancos centrais reduzem as taxas de juros, o que acaba tendo impacto no serviço de dívidas das empresas face aos créditos existentes, que não o terá da mesma forma na concessão de novos créditos, etc.
O cenário da “armadilha de liquidez keynesiana” parece cada vez mais real. É o regresso à economia de depressão.
A principal idéia keynesiana hoje parece óbvia: o mercado não consegue sair sozinho das situações de crise. Por isso é preciso a intervenção do Estado na economia para auxiliar na sua regulação. Para Keynes a política governamental deve incluir tributação, taxa de juros, oferta de dinheiro (crédito), investimento em obras públicas entre outros. A Europa do pós-Segunda Guerra Mundial se apropriou da teoria na tentativa de formar o “Estado do Bem-Estar Social”, uma “humanização” do capitalismo: garantia de emprego, bons salários e ampla cobertura social, tudo para fortalecer o mercado consumidor. A intervenção do estado regulador deu-se em duas grandes esferas: a econômica e a social.
O atual momento porta inúmeros perigos para a humanidade.
É cada vez mais urgente tomar consciência das causas sistêmicas por detrás da atual crise e das desigualdades sociais. Que não existem soluções capitalistas para a crise do capitalismo. Que é urgente superar a ilusão reformista e vencer o conformismo. A emancipação da Humanidade passa pelo desenvolvimento da ação revolucionária. Passa pelo surgimento e desenvolvimento de sujeitos sociais com disposição revolucionária.
Hoje é evidente para todos que a atual crise não é meramente financeira ou localizada num grupo de países. A crise é global e emana do centro do sistema capitalista mundial, sobretudo da sua potência central, os Estados Unidos.
Os governos e os bancos centrais utilizam todos os instrumentos para estabilizar o sistema financeiro, estimular o “motor” do crédito do qual depende o sistema capitalista. Mas apesar das massivas doses de liquidez injetadas no mercado, das reduções das taxas de juro e de volumosos pacotes de investimento de influência keynesiana, a crise continua a aprofundar-se: tenta-se estimular o crédito, esquecendo-se do já excessivo endividamento, os bancos centrais reduzem as taxas de juros, o que acaba tendo impacto no serviço de dívidas das empresas face aos créditos existentes, que não o terá da mesma forma na concessão de novos créditos, etc.
O cenário da “armadilha de liquidez keynesiana” parece cada vez mais real. É o regresso à economia de depressão.
A principal idéia keynesiana hoje parece óbvia: o mercado não consegue sair sozinho das situações de crise. Por isso é preciso a intervenção do Estado na economia para auxiliar na sua regulação. Para Keynes a política governamental deve incluir tributação, taxa de juros, oferta de dinheiro (crédito), investimento em obras públicas entre outros. A Europa do pós-Segunda Guerra Mundial se apropriou da teoria na tentativa de formar o “Estado do Bem-Estar Social”, uma “humanização” do capitalismo: garantia de emprego, bons salários e ampla cobertura social, tudo para fortalecer o mercado consumidor. A intervenção do estado regulador deu-se em duas grandes esferas: a econômica e a social.
O atual momento porta inúmeros perigos para a humanidade.
É cada vez mais urgente tomar consciência das causas sistêmicas por detrás da atual crise e das desigualdades sociais. Que não existem soluções capitalistas para a crise do capitalismo. Que é urgente superar a ilusão reformista e vencer o conformismo. A emancipação da Humanidade passa pelo desenvolvimento da ação revolucionária. Passa pelo surgimento e desenvolvimento de sujeitos sociais com disposição revolucionária.
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